Meirelles: “No Brasil existe a falta de mão de obra”

Durante sabatina realizada nesta quarta-feira (4) pela Confederação Nacional da Indústria, o pré-candidato à Presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, destacou pontos que, segundo ele, são fundamentais para o desenvolvimento do Brasil.

No encontro, que contou com a participação de outros cinco presidenciáveis, o ex-ministro da Fazendo do governo Temer falou sobre os problemas da Segurança Pública. Segundo ele, o país precisa passar por uma reestruturação que abranja todos os níveis de policiamento.

“O governo federal, na segurança, tem condições de fazer um grande projeto de informações de policiamento de fronteira para evitar a entrada de contrabando, de armas, de tráfico e etc. O Brasil tem condições de, portanto, o governo federal tem a responsabilidade de dar segurança à população, e a polícia dos estados e Guarda Municipal daqueles municípios que têm. Para isso, os governos estaduais e municipais têm que ter arrecadação crescente.”

Educação e saúde também estiveram entre os temas abordados pelo emedebista durante a sabatina. Em seu discurso, Meirelles associou a baixa evolução do setor produtivo à falta de capacitação técnica profissional.

“Educação: esse é um dos problemas da baixa produtividade do Brasil, que é o problema da formação da mão de obra. Então nós temos que ter ensino profissionalizante do governo federal e ensino base das prefeituras. Saúde: informatização da saúde. Já começou a ser feito para que o pequeno posto de saúde tenha acesso a toda a cadeia de informações dos grandes hospitais.”

Indagado sobre que propostas tem para o setor industrial, o ex-ministro lembrou a lista de projetos prioritários apresentada pelo governo em fevereiro deste ano e salientou que as medidas teriam impacto direto na indústria nacional.

“Apresentamos, como eu disse, 15 projetos prioritários ao Congresso Nacional, que vamos defender imediatamente depois da posse. Que visa exatamente dar maior competitividade à indústria nacional. Isso é absolutamente fundamental, porque os industriais brasileiros estão entre os mais criativos, trabalhadores, comprometidos e capazes do mundo. O que nós precisamos são condições para produzir mais e produzir melhor.”

A sabatina da CNI abre a temporada de debates entre os postulantes ao Planalto e os representantes dos setores da economia do país. O evento não prevê debates entre os pré-candidatos. Eles serão ouvidos separadamente, com tempo de fala limitado e igual para cada um deles.

Geraldo Alckmin (PSDB) foi o primeiro a falar. Em seguida, Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, tomou a palavra. Na sequência, foi a vez de Jair Bolsonaro (PSL). Ciro Gomes (PDT) e Álvaro Dias (Podemos) também participaram do evento.

Reportagem, Marquezan Araújo

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