A União Europeia anunciou que suspendeu acordos financeiros e de cooperação em segurança pública com o Níger após o golpe de Estado que ocorreu na última semana, liderando o país por militares. A entidade classificou o ataque às instituições republicanas do Níger como inaceitável e destacou a suspensão imediata dos acordos.
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, reiterou que não reconhecem as autoridades resultantes do golpe e afirmou que o presidente eleito democraticamente, Mohamed Bazoum, é o único presidente legítimo do Níger. A UE apela pelo restabelecimento da ordem constitucional e democrática no país.
O presidente eleito do Níger, Mohamed Bazoum, foi preso pelos golpistas e permanece detido em sua residência oficial desde o ocorrido na quarta-feira. Durante esse período, ele conseguiu se comunicar com outros chefes de Estado por telefone.
A União Europeia enfatiza a não aceitação das autoridades resultantes do golpe e toma medidas imediatas ao suspender os acordos financeiros e de cooperação em segurança pública com o país africano, em repúdio ao ataque às instituições republicanas.
O chamado é pelo retorno à ordem constitucional e democrática no Níger, considerando Bazoum como o presidente legítimo eleito democraticamente em 2021.