Forças Armadas dos EUA procuram por caça que desapareceu após piloto ejetar

Você já imaginou um caça que continua voando mesmo depois que o piloto sai dele? Pois foi isso que aconteceu com um F-35 Lightning II, um dos modelos mais avançados da Marinha dos EUA. O jato, que faz parte de um esquadrão de treinamento da Base Aérea de Charleston, na Carolina do Sul, se envolveu em um acidente no último domingo (17) e o piloto teve que se ejetar. Ele está bem e foi levado para um hospital local.

Mas o que aconteceu com o avião? Segundo a base aérea, ele continuou voando em piloto automático, sem ser detectado pelos radares. Isso porque o F-35 é uma aeronave furtiva, ou seja, capaz de evitar a detecção por sistemas de defesa inimigos. Além disso, o transponder do jato, que é o dispositivo que emite sinais de localização, não está funcionando.

Desde então, equipes de busca estão tentando localizar o caça perdido, que pode estar em qualquer lugar. O porta-voz da base aérea, Jeremy Huggins, disse ao jornal The Washington Post que não há informações sobre o paradeiro do F-35 e que não se sabe se ele ainda está no ar ou se já caiu em algum lugar.

Esse não é o primeiro caso de um avião que segue voando sem piloto. Em 1989, um caça soviético MiG-23 decolou da Polônia com problemas técnicos e o piloto se ejetou logo depois. O avião continuou voando por cerca de 900 km, atravessando vários países europeus, até ficar sem combustível e se chocar contra uma casa na Bélgica, matando um morador.

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