Uma câmera de segurança próximo da entrada do Distrito do Pirapó, na BR-376, em Apucarana, revela outro ângulo do acidente envolvendo uma carreta com contêineres. O acidente aconteceu no começo da tarde desta quarta-feira (20).
Nesse acidente, nenhuma pessoa ficou ferida, porém, há um mês, no dia 20/10, um caminhão com contêineres da mesma empresa, tombou e matou nove pessoas na BR-376, em Guaratuba.
O condutor, de 30 anos, contou para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que seguia para Maringá e que estava carregado com papel. Ele não se machucou.
No mesmo local outros vários acidentes já aconteceram. Veja:
Imagens: Nilton Fornaciari
Acidente em Guaratuba:
O caminhão que tombou em cima de uma van e matou nove pessoas na BR-376, em Guaratuba, estava carregado com cerca de 30 toneladas de peças de ferro para carros, segundo o delegado Edgar Santana.
A van transportava um time de remo do Projeto Remar para o Futuro, de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Sete atletas, o coordenador e o motorista do veículo morreram no acidente, registrado na noite de domingo (20). Eles voltavam para casa após participar do Campeonato Nacional de Remo Unificado, no qual conquistaram sete medalhas.
O atleta João Milgarejo, de 17 anos, que também estava na van, foi resgatado com ferimentos leves e levado, junto com o motorista da carreta, para o Hospital São José, em Joinville, Santa Catarina.
A Polícia Civil do Paraná investiga o caso como homicídio culposo na direção de veículo automotor. Segundo o delegado, o motorista da carreta e o dono dela serão ouvidos pela polícia.
Além disso, nos próximos dias, a intenção é ouvir o atleta sobrevivente. Milgarejo recebeu alta na segunda-feira (21) e retornou ao Rio Grande do Sul com a família a bordo de um avião do governo gaúcho.
Segundo a PRF, há suspeita de que a carreta perdeu os freios e colidiu na traseira da van.
Com o impacto, a van bateu em outro carro, rodou na rodovia e, em seguida, foi arrastada para fora da pista pelo caminhão, que tombou sobre ela.
O motorista do carro não se feriu.
A Polícia Civil do Paraná apura se houve excesso de velocidade por parte do condutor do caminhão. Laudos dos corpos das vítimas e do local do acidente deverão compor o processo investigativo.