Em uma coletiva de imprensa realizada em Nova York nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ter intermediado um acordo de cessar-fogo temporário entre Israel e o grupo Hamas. De acordo com o anúncio, o entendimento prevê a libertação de reféns e a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Trump declarou que as negociações contaram com o apoio de líderes do Egito e do Catar, países que teriam atuado como mediadores diretos no diálogo entre as partes.
“Este é um passo importante rumo à paz no Oriente Médio”, disse Trump, sem revelar detalhes sobre a duração da trégua ou as condições impostas aos dois lados do conflito. Até o momento, nem o governo israelense nem o Hamas confirmaram oficialmente os termos do acordo. Especialistas em relações internacionais avaliam que, se confirmado, o cessar-fogo poderá representar uma rara trégua em meio à escalada de violência na região, marcada por ataques aéreos e graves crises humanitárias.
“Todas as partes serão tratadas com justiça! Este é um GRANDE Dia para o Mundo Árabe e Muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América, e agradecemos aos mediadores do Catar, Egito e Turquia, que trabalharam conosco para que este evento histórico e sem precedentes acontecesse”, concluiu Donald Trump em sua rede social.
O Hamas e grupos aliados ainda mantêm 48 reféns na Faixa de Gaza. O governo israelense estima que pelo menos 20 estejam vivos e 26 tenham morrido — não há informações sobre o paradeiro ou a condição dos outros dois. Dos 48 reféns, 47 foram capturados em 7 de outubro de 2023, durante o ataque do Hamas que deu início à guerra. Segundo Israel, 25 dessas pessoas já foram oficialmente declaradas mortas. Entre os reféns também está o soldado Hadar Goldin, das Forças de Defesa de Israel, morto em 2014 e cujo corpo foi levado para Gaza.
Com Agências