O homem acusado de matar ao menos 13 mulheres em Maringá, no norte do Paraná, e ser considerado pela polícia como um dos maiores assassinos em série do estado, começou a ser julgado nesta quinta-feira (14), às 10h. Acusado foi chamado pela polícia de ‘maníaco da torre’.
O primeiro caso a ser julgado é de um crime que ocorreu em 2010, uma mulher, que na época tinha 19 anos, morreu após ser asfixiada. O corpo foi encontrado em uma plantação de soja, perto de uma torre de alta tensão.
Roney Fon Firmino Gome responde por seis assassinatos e por ocultação de cadáveres.
De acordo com as investigações, o acusado matava as vítimas e deixava os corpos nus, de barriga para cima, sempre no meio de plantações e embaixo de torres de transmissão de energia.
O criminoso foi preso após o último caso, em julho de 2015.
Pedaços de peça de veículo ajudaram na prisão
A investigação que terminou com a prisão de Gomes começou quando o corpo de uma mulher, que tinha 36 anos, foi encontrado na área rural. Ao lado de roupas dela, a polícia encontrou pedaços de para-choque de um carro azul. Conforme as investigações apontaram, o acusado tinha um carro azul e o para-choque do veículo dele estava danificado. O veículo foi localizado e, os pedaços que estavam com a polícia, encaixaram perfeitamente na parte estragada.
A polícia ainda utilizou imagens de uma câmera para chegar até o acusado. A câmera de trânsito flagrou o automóvel seguindo sentido o local onde o corpo foi encontrado acima do limite de velocidade permitido para a via na noite em que a mulher foi morta.
Após ser preso, na delegacia, Gomes confessou os crimes. Ele contou à polícia que, depois de matar, cruzava as mãos das vítimas em cima do corpo e rezava pedindo perdão. Disse que matou porque tinha ódio de prostitutas.
O advogado de defesa disse que só vai se pronunciar depois do Júri Popular.
Foto: Junior Evangelista/RPC/Fonte: G1