Unidades das polícias das cidades de Nova York e Boston se juntaram à polícia de Lewiston, nos Estados Unidos, para auxiliar na busca do homem de 40 anos que matou 16 pessoas em ataques a um bar e a uma pista de boliche na noite desta quarta-feira (25).
Essa é a primeira mobilização de policiais fora do estado de Maine, onde ocorreu o ataque. O local do assassinato fica a cerca de 200 km de distância de Boston e quase 500 km de Nova York.
O número de vítimas ainda pode mudar. A rede de TV norte-americana NBC disse, inicialmente, que 22 pessoas haviam morrido. Depois, passou a informar que eram de 16 a 20. As autoridades ainda não divulgaram um balanço oficial.
O homem está armado e é considerado perigoso. Estabelecimentos comerciais e empresas foram orientados a fecharem as portas e as aulas foram suspensas na rede pública da cidade.
“Por favor, fiquem dentro de suas casas com as portas trancadas”, pediu a polícia do Maine aos moradores da região.
Até o momento, a polícia encontrou um carro branco, que acredita ter sido utilizado pelo assassino, no distrito de Lisbon, a 11 km de distância de Lewiston.
De acordo com o polícia, o atirador abriu fogo contra as vítimas em uma pista de boliche e em um bar. Os dois locais ficam a cerca de 6,5 km de distância um do outro.
As autoridades ainda não divulgaram oficialmente o número de vítimas nem onde elas foram atingidas.
A polícia disse que o tiroteio começou pouco antes das 19h no horário local (20h no horário de Brasília).
O massacre pode se tornar o sexto mais mortal da história dos EUA, caso o número de 22 mortes seja confirmado, segundo levantamento do instituto Gun Violence Archive. O ataque mais violento aconteceu em Las Vegas, em 2017, quando 58 pessoas foram assassinadas e 441 ficaram feridas.
Desde o início de 2023, 565 tiroteios em massa foram registrados no país, provocando a morte de 595 pessoas. No mesmo período do ano passado, foram registradas 559 ocorrências com 545 mortes.
O presidente Joe Biden foi informado e continuará recebendo atualizações, disse uma autoridade dos EUA em Washington.
O presidente conversou por telefone individualmente com a governadora do Maine, Janet Mills, os senadores Angus King e Susan Collins e o congressista Jared Golden sobre o tiroteio em Lewiston e ofereceu total apoio federal após o ataque, disse a Casa Branca.