Vários eventos marcaram o encerramento das campanhas presidenciais no Equador na última quinta-feira (17). A disputa eleitoral, que acontece no próximo domingo (20), foi abalada pelo assassinato de Fernando Villavicencio, um candidato crítico à corrupção. Mais de 13 milhões de equatorianos estão aptos a votar para escolher o sucessor do conservador Guillermo Lasso, que convocou eleições antecipadas para interromper um processo de impeachment contra ele.
Os candidatos em foco se comprometeram a lidar com a criminalidade e melhorar a economia em um país enfrentando dificuldades, como o aumento acentuado da violência atribuída ao tráfico de drogas e questões como o desemprego, que tem impulsionado a migração. A insegurança atingiu um ponto crítico quando Fernando Villavicencio, ex-jornalista investigativo e parlamentar, foi fatalmente baleado durante um evento de campanha.
Os candidatos, após reforçar a segurança e reduzir as atividades desde o assassinato, retomaram comícios e eventos em todo o país. Luisa González liderava as pesquisas com cerca de 30% das intenções de voto, porém, o cenário mudou após o assassinato de Villavicencio. A candidata prometeu utilizar reservas internacionais para apoiar a economia em crise e restaurar programas sociais implementados por Rafael Correa. O Equador terá eleições neste domingo (20), onde um candidato precisa de 50% dos votos ou 40% com uma vantagem de 10 pontos em relação ao segundo colocado para vencer no primeiro turno. Caso contrário, um segundo turno ocorrerá em 15 de outubro.