Cavalo chocolate ajuda no tratamento de crianças especiais

A paixão por cavalos somada a profissão, resultado: Equoterapia, dedicação e muito amor pelo próximo.

Carlos Roberto Holonka dos Santos de 29 anos é fisioterapeuta, ele mora no Rio Bom, apaixonado por cavalos, desde que começou na faculdade já pensava em como unir a profissão com os animais. Assim surgiu a equoterapia.

“Sou formado há 8 anos, mas minha vida toda sempre foi envolvida com cavalos, então resolvi unir o útil ao agradável, fiz cursos em São Paulo e Brasília, hoje sou equitador e trabalho com a equoterapia,” conta Carlos.

Quando Carlos criou o projeto, a intenção era atender quem mais necessitava, pois o custo de uma aula, de um tratamento com a equoterapia é elevado, então resolveu trabalhar diretamente na APAE. “Para uma mãe levar o filho numa cadeira de rodas num sítio fica difícil, então criei o projeto para crianças mais carentes, que necessitam de atendimento, quem não tem condições de pagar, buscamos padrinhos,” explica o Fisioterapeuta.

Atualmente Carlos trabalha com 50 crianças, 28 somente em Apucarana. Ele divide o tempo e a dedicação também na APAE de Califórnia, Faxinal e na Sociedade Rural em parceria com a Apac Apucarana, Associaçao Paranaense amigos do Cavalo.

Um dos cavalos de Carlos é o querido Chocolate, pais relataram que as crianças são apaixonadas por eles, que a equoterapia ajuda e muito no desenvolvido.

Segundo Carlos, Chocolate é muito dócil, ele fica na Apae de Apucarana, quando não está trabalhando, é paparicado pelos alunos que gostam muito de brincar com o animal.

Carlos explica que a equoterapia é um método que utiliza o cavalo como transformador, uma criança com dificuldades motoras por exemplo, sobre o lombo do animal faz com que o cérebro receba informações de como se tivesse andando. É um tratamento que ajuda e muito no desenvolvimento.

“Estar com cavalos, crianças, pais, ver no olhar do pai, num agradecimento, num abraço a gratidão do filho ter evolução não tem preço. Quando uma criança consegue controlar o pescoço olhar pro lado, algo tão simples, mas é uma vitória. Quando a mãe manda uma mensagem falando da evolução, mostrando os primeiros passos é gratificante de mais, é como se nos tornássemos um só,” emocionado relata Carlos.

O Fisioterapeuta ainda garante que não consegue ficar triste ao chegar na APAE, por mais que esteja cansado ou chateado com algo, ao perceber o amor das crianças, ao recebeu um sorriso, um beijo o carinho que eles passam, ver a alegria dos alunos com deficiência no cavalo não tem o que pague.

 “A cada dia busco sempre a equoterapia, abandonei clínicas. Eu sou apaixonado por cavalos, minha vida fora do trabalho é sobre um cavalo, eu não consigo expressar o quanto sou feliz nesse trabalho,” finaliza Carlos.

Carlos conta com a ajuda do Guia Thiago de Almeida Coelho de 16 anos.

A repórter Sílvia Vilarinho conversou com Carlos, a entrevista completa segue no vídeo abaixo:

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