Um alto funcionário da Defesa dos EUA afirmou que o grupo Wagner, uma milícia mercenária russa, continua atuando na África, sem reduzir o seu contingente. O grupo, que perdeu o seu líder em agosto, tem interesse em áreas ricas em recursos naturais e oferece serviços de segurança em troca de dinheiro.
Segundo o oficial, o Wagner está presente principalmente na República Centro-Africana, no Mali e na Líbia, e tenta se aproveitar da instabilidade política no Níger. Ele disse que alguns países que contrataram o grupo se arrependeram da decisão.
O governo russo ainda não se pronunciou sobre o futuro do Wagner, que é acusado de violações dos direitos humanos e de interferir em conflitos internos. Os EUA monitoram a situação e condenam as ações do grupo na África.