Governadora do Paraná notifica concessionárias

As seis concessionárias de pedágio do Anel de Integração foram notificadas pela governadora do Paraná Cida Borghetti (Progressistas), nesta segunda-feira (11), para iniciar os processos de finalização dos contratos. Eles encerram em 2021.

A informação foi divulgada nesta manhã pelo governo estadual.

A governadora disse que o Paraná precisa avançar e começar a elaboração de um novo modelo de concessão, com redução das tarifas em 50%.

Cida falou em “justiça tarifária”, para que, segundo a governadora, atenda-se à demanda da sociedade e para que o usuário pague pelo o que realmente utiliza.

“Antecipadamente, estamos comunicando as concessionárias”, explicou a governadora.

O Anel de Integração

O Anel de Integração é formado por 2,5 mil quilômetros de rodovias – 1,8 mil quilômetros de estradas federais e 700 quilômetros de estaduais. São 27 praças de pedágio.

O modelo de concessão vigente foi iniciado em 1997, com duração prevista de 25 anos.

De acordo com o Governo do Paraná, desde o início do programa de concessões, foram concluídos 270 quilômetros de duplicação e 43 quilômetros de contornos.

Ainda seguem em execução duplicação em 191 quilômetros, conforme o governo estadual.

O Anel de Integração na Lava Jato

Casos de corrupção envolvendo os procedimentos de concessão de rodovias federais do Paraná que fazem parte do Anel de Integração foram alvo da 48ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Integração e deflagrada em fevereiro deste ano.

Segundo a Polícia Federal (PF), a concessionária Econorte usou os serviços dos operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, já investigados na Lava Jato, para lavar dinheiro.

Conforme a polícia, os operadores viabilizaram o pagamento de propina a funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR) e da Casa Civil do Governo do Paraná.

O ex-diretor-geral do DER-PR, Nelson Leal, chegou a ser preso. Na época, ele era diretor-geral. Depois da prisão, foi exonerado.

Entre os réus estão administradores e funcionários da concessionária de pedágios Econorte, que integra o grupo Triunfo, operadores financeiros e servidores púbicos.

Eles respondem por crimes como organização criminosa, estelionato, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva.

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