Governo do Estado e Ministério da Saúde aprimoram combate à dengue

Uma reunião foi realizada em Apucarana

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Ministério da Saúde, realizou uma agenda estratégica em Apucarana, no Vale do Ivaí, nesta terça-feira (27), para orientar profissionais do município e identificar possíveis fragilidades no atendimento a pacientes com dengue. De acordo com o último boletim epidemiológico, Apucarana já registrou 8.991 casos da doença, o número mais alto do Estado, além de quatro óbitos.

A ação conjunta entre as pastas envolve agentes de saúde de ambas as esferas, além de profissionais do município, e abrangeu as Unidades Básicas de Saúde (UBS) Bolívar Pavão, Maria do Café e Doutor Raul Castilho, além da Central de Atendimento de Combate à Dengue, no Ginásio de Esportes Lagoão. As visitas devem se estender a outros pontos de atendimento ao longo da semana. 

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou a importância da parceria entre os órgãos de saúde. “Estamos empregando diversas estratégias para reforçar o combate ao mosquito transmissor da dengue. O Estado tem sido ativo no envio de recursos, como nos veículos para aplicação de inseticida, que já está em seu sétimo ciclo de uso. A chegada do Ministério da Saúde para somar esforços é extremamente valiosa e bem-vinda”, afirmou.

Morgana Caraciolo, epidemiologista da coordenação geral das arboviroses do Ministério da Saúde, falou sobre os objetivos da ação. “Uma das nossas principais finalidades é investigar os óbitos suspeitos de dengue durante esses dias e, aliado a isso, unir esforços com os agentes de saúde para intensificar essas visitas aos pontos de referência no atendimento à dengue. Apucarana é um ponto prioritário, principalmente devido ao cenário epidemiológico, e queremos contribuir para para organizar processos da rede de saúde”, comentou.

BOLETIM – O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (27) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 12.637 novos casos da doença e mais sete mortes, somando agora 23 óbitos neste período epidemiológico, iniciado em julho de 2023. O documento totaliza 58.567 diagnósticos confirmados no Paraná. É o maior número de casos em um boletim do atual período epidemiológico.

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