Itaipu completa a montagem da primeira ilha solar flutuante em uma hidroelétrica no País

A Itaipu Binacional concluiu, na última sexta-feira (26), a fase de montagem e ancoragem da ilha solar flutuante no reservatório da hidrelétrica, um marco importante no projeto-piloto que visa diversificar a matriz energética da empresa com fontes renováveis e de baixa emissão.

A estrutura, instalada sobre flutuadores em uma área de 7.600 m², conta com 1.568 painéis fotovoltaicos. Nas próximas semanas serão finalizadas a instalação dos últimos equipamentos e a conexão de cabos de energia e comunicação.

A previsão é que a usina comece a operar em plena carga até o final de novembro, após a realização dos testes, visando a identificação de possíveis falhas estruturais ou construtivas.

A instalação de sistemas flutuantes exige cuidados especiais, principalmente por estar próxima ao vertedouro e dentro da área náutica de segurança operativa da usina, explicou o engenheiro Márcio Massakiti Kubo, da Superintendência de Energias Renováveis.

O objetivo do projeto é avaliar a viabilidade técnica, os benefícios e os possíveis impactos ambientais da geração solar flutuante. Os dados coletados ao longo de um ano servirão de base para decisões futuras sobre expansão do sistema, tanto na própria Itaipu quanto em outros reservatórios do Brasil e do Paraguai.

Embora não haja planos imediatos de ampliação, estimativas iniciais indicam que cobrir 1% do reservatório da Itaipu com painéis solares poderia gerar até 3,6 TWh por ano — o equivalente a cerca de 4% da produção anual da hidrelétrica.

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