Está sendo julgado nesta quarta-feira (5), no Fórum de Apucarana, no norte do Paraná, Agnaldo da Silva Orosco, acusado de matar Bruno Emídio da Silva Júnior, de 33 anos. O crime, ocorrido em março de 2024, no distrito de Pirapó, ganhou destaque nacional pela motivação inusitada e pela brutalidade.
De acordo com o inquérito da Polícia Civil, Bruno participava de um encontro entre amigos quando escutou tiros vindos de uma casa vizinha, na Rua João Batista Judai. Para entender o que estava acontecendo, ele subiu em um suporte de botijão de gás e tentou olhar por cima do muro. Nesse instante, foi atingido por um disparo no rosto e morreu antes da chegada do Samu.
Testemunhas afirmaram que a vítima não teve qualquer envolvimento com a confusão e apenas buscava descobrir a origem dos tiros.
Durante as buscas, os investigadores encontraram na casa do acusado diversas armas e munições — entre elas, uma espingarda de pressão adaptada para calibre .22 com luneta, uma escopeta calibre 12, além de cartuchos de calibres .380, .22 e 12, carregadores e estojos já deflagrados.
O julgamento é conduzido pela juíza Carolina Carrijo. Se condenado por homicídio qualificado, Orosco pode pegar mais de 20 anos de prisão. Familiares e amigos de Bruno acompanham o júri e esperam uma resposta da Justiça.