O jornalismo da 98 FM News teve acesso ao depoimento do motociclista, de 22 anos, que atropelou e matou um menino, de um ano e nove meses, em Apucarana. O acidente aconteceu no domingo (16), em Apucarana.
O Ministério Público e a Justiça confirmaram, nesta terça-feira (18), que o motociclista teve a prisão preventiva decretada pelos crimes de homicídio culposo e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
O motociclista contou que mora no bairro Recanto do Lago, que já estava a caminho de casa, porém, aconteceu o aconteceu. Ele ainda disse que foi tudo muito rápido, que a criança estava brincando em um carinho, que desceu a calçada da casa e parou na rua. “A criança passou pela frente de um carro que estava estacionado, eu não vi, foi muito rápido, quando vi, já estava no pneu da moto”, contou durante depoimento, em vídeo gravado pela Polícia Civil. Para ver o vídeo, clique aqui.
A mãe do menino, Tamires Neves, de 28 anos, disse que estava andando a cavalo, que sofreu uma queda e se machucou. Ele precisou deixar o filho, Claudemar Gael Neves Rodrigues e o irmão gêmeo dele com uma conhecida, que mora no bairro, e então foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), procurar atendimento médico, depois, o atropelamento aconteceu. Para ver o vídeo, clique aqui.
“A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. §2ºA decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada”, consta no pedido de prisão preventiva do Ministério Público, assinado pelo Promotor de Justiça Fabrício Drumond Monteiro e que foi acatado pela Justiça.
Ainda de acordo com o MP, o motociclista possui uma condenação de 4 anos e 2 meses por tráfico de drogas.
O delegado Carlos Diego Paravidino informou que investiga uma possível negligência nos cuidados com o menino. Para ver a entrevista, clique aqui.
Texto: Sílvia Vilarinho – repórter