Uma mulher foi resgatada após fazer um sinal de pedido de ajuda nas ruas de Apucarana (PR), na tarde desta terça-feira (07). A situação mobilizou agentes de trânsito e a Guarda Civil Municipal (GCM), que agiram rapidamente ao identificar um possível caso de sequestro.
De acordo com informações repassadas pela GCM, a equipe foi acionada por volta das 16h30, depois que uma pedestre percebeu uma mulher dentro de um veículo fazendo o sinal de socorro — o mesmo amplamente divulgado em campanhas de conscientização sobre violência contra a mulher. Mesmo sem conhecer a vítima, a mulher que viu o gesto suspeitou que se tratava de um pedido de ajuda e acionou os agentes de trânsito.
As centrais da guarda e do trânsito trabalharam em conjunto, trocando informações para localizar o veículo. Após algum tempo de acompanhamento, o carro foi encontrado parado em frente à uma padaria na região da Barra Funda.
Durante a abordagem, o motorista colaborou com os agentes e foi realizada a checagem de seus dados e da situação do veículo. Embora nada de ilegal tenha sido constatado de imediato, ele foi encaminhado à delegacia por conta de infrações de trânsito e da gravidade da denúncia.
A mulher contou que estava tentando encerrar um relacionamento com o homem e decidiu formalizar a denúncia. O caso foi encaminhado para a 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (17ª SDP), onde serão realizados os devidos procedimentos.
Entenda o sinal de socorro
O gesto feito pela mulher é uma forma silenciosa de pedir ajuda em situações de risco, especialmente em casos de violência doméstica. Ele é reconhecido internacionalmente e consiste em três passos simples:
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Levantar a mão com a palma voltada para fora;
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Dobrar o polegar em direção à palma da mão;
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Fechar os outros quatro dedos sobre o polegar, como se estivesse escondendo-o.
Esse sinal pode ser feito de forma discreta, sem chamar a atenção do agressor. Caso você seja vítima, esse gesto pode ser usado para pedir ajuda. E se você presenciar alguém fazendo esse sinal, procure imediatamente ajuda das autoridades.
Foto: PCPR
