O governador Ratinho Junior anunciou uma medida inovadora para acelerar a recuperação das escolas, creches e unidades da Apae atingidas pelo tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná: o uso de mão de obra carcerária na reconstrução das estruturas. A iniciativa é realizada em parceria entre a Secretaria da Educação, o Fundepar e a Secretaria da Segurança Pública, dentro do programa Mãos Amigas, que une reintegração social e valorização dos espaços públicos.
Nesta etapa, 14 detentos do regime semiaberto, acompanhados por policiais penais, atuam na limpeza e remoção de entulhos do Colégio Estadual Ludovica Safraider, uma das instituições mais atingidas. O governador destacou que o grupo será ampliado para 30 trabalhadores, reforçando o mutirão para que as aulas sejam retomadas o quanto antes. “Queremos ser rápidos nisso para que as crianças e adolescentes voltem logo à escola”, afirmou Ratinho Junior.
A ação, além de dar agilidade à reconstrução, oferece aos presos a chance de desenvolver habilidades profissionais e reduzir a pena por meio do trabalho. O Paraná é referência nacional no uso de trabalho prisional em obras públicas e, só em 2025, o programa já atendeu mais de 400 escolas em todo o estado.
Para garantir reparos imediatos, o governo também liberou R$ 75 mil em recursos do Fundo Rotativo para as duas escolas mais danificadas. Técnicos do Fundepar e do Núcleo Regional de Educação já realizam os levantamentos para as obras de reconstrução.
