Polícia acredita que Cíntia Cristina foi assassinada; três pessoas estão presas

Segundo a investigação, as chances de encontrar Cíntia com vida são cada vez menores devido ao longo período desde o sumiço, registrado no dia 25 de maio

Mais de quatro meses se passaram desde o desaparecimento da costureira Cíntia Cristina Silveira da Costa, de 31 anos, e a Polícia Civil de Apucarana agora trabalha com a possibilidade de que ela tenha sido vítima de homicídio. A informação foi confirmada pela delegada Luana Lopes durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6), na sede da 17ª Subdivisão Policial (SDP).

Segundo a investigação, as chances de encontrar Cíntia com vida são cada vez menores devido ao longo período desde o sumiço, registrado no dia 25 de maio. Na última sexta-feira (3), três pessoas — dois homens e uma mulher — foram presas por suspeita de envolvimento no caso.

“Na sexta-feira, a gente deu cumprimento a três mandados de prisão, relativos à situação do caso Cíntia. São dois masculinos e uma feminina, para que a gente possa ouvir essas pessoas e ver se conseguimos chegar a uma conclusão. Infelizmente, apesar de não ser algo que a gente consiga confirmar com toda e absoluta certeza, ao que tudo indica, a Cíntia realmente foi assassinada, foi vítima de homicídio. E agora a gente está no objetivo de tentar descobrir quem são as pessoas envolvidas, além desses que foram trazidos aqui pra DP e, obviamente, encontrar o corpo da vítima”, declarou a delegada, acompanhada do delegado-chefe da 17ª SDP, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues.

As três pessoas detidas estavam na boate onde Cíntia foi vista pela última vez. A polícia chegou aos nomes por meio de investigações e quebra de sigilos telefônicos. Dois dos presos já têm passagens pela polícia, e um deles é suspeito de ter matado um jovem de 19 anos no mesmo dia em que foi capturado.

Cíntia era mãe de três filhos, e o desaparecimento abalou familiares e amigos. A delegada descarta a hipótese de desaparecimento voluntário, reforçando que a costureira jamais havia sumido antes.

Há poucos dias, os investigadores realizaram buscas no Residencial Fariz Gebrim, após uma denúncia anônima, mas o corpo não foi localizado. A delegada reforçou o pedido para que a população colabore com informações verdadeiras.

“Pedimos que as informações sejam embasadas em alguma coisa, para evitar a disseminação de boatos que atrapalham as investigações”, alertou.

O caso segue sob investigação, e os celulares dos suspeitos já foram apreendidos e encaminhados para perícia. A expectativa é que a análise dos aparelhos e os depoimentos dos presos ajudem a esclarecer o que aconteceu com Cíntia e tragam respostas à família, que vive meses de angústia e espera por justiça.

Veja a entrevista completa com a delegada Luana Lopes no vídeo abaixo.

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