Polícia Civil combate à ‘Tropa do Tubarão’ em Apucarana

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), através da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Commensalis. A ação é a mais recente empreitada para desarticular a organização criminosa conhecida como Tropa do Tubarão, que atua no tráfico de drogas e outros crimes na região.

A operação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido fora do estado, na cidade de Itapevi, em São Paulo, com o apoio da Polícia Militar paulista, demonstrando o alcance da organização.

Histórico de Ações Policiais

A Operação Commensalis é um desdobramento direto de ações anteriores da PCPR contra o grupo criminoso.

Operação Baby Shark (Agosto de 2024): Esta foi uma ação significativa que resultou na prisão de diversos integrantes da Tropa do Tubarão. Segundo o texto da assessoria, as investigações da Commensalis foram iniciadas em março deste ano justamente para identificar membros que assumiram posições estratégicas no grupo após as prisões da Baby Shark.

Contexto da Baby Shark: De acordo com notícias da época, esta megaoperação visou desarticular uma quadrilha de alta periculosidade que atuava no tráfico em Apucarana e Santa Catarina. Relatos indicaram o cumprimento de 69 mandados de prisão preventiva e 63 de busca e apreensão envolvendo mais de 245 agentes, revelando que o grupo movimentava milhões de reais com o tráfico e estava ligado a homicídios na cidade.

Investigações Recentes (2025): Outras operações de combate ao tráfico de drogas em Apucarana têm ocorrido, como a que resultou na prisão de 15 pessoas em setembro de 2025 e de sete pessoas em agosto de 2025, o que reforça o intenso trabalho da Polícia Civil e Militar na região contra a criminalidade organizada.

Vínculos com o PCC e Próximos Passos

O inquérito policial da Operação Commensalis revelou um dado crucial: membros de elevada posição hierárquica na Tropa do Tubarão são também associados com o Primeiro Comando da Capital (PCC), indicando a ligação do grupo local com uma das maiores facções criminosas do país.

As investigações prosseguirão para identificar outros integrantes e demais delitos conexos, visando a completa desarticulação da organização criminosa na região.

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