Promotoria se manifesta sobre jovem que morreu após ser atropelada pelo namorado

O promotor de Justiça de Apucarana, Fabrício Drummond Monteiro, confirmou em entrevista à 98 FM, que com a morte de com a morte de Ana Carolina de Souza, de 19 anos, que foi atropelada pelo namorado e arrastada por 120 metros, George Lucas Pereira Lins Fernandes, de 25 anos, pode responder por homicídio culposo.

Ana faleceu na madrugada desta segunda-feira (12). Ela estava internada há 54 dias no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, passou pelo procedimento de enxerto nas pernas, mas recentemente contraiu uma infecção, o que provocou sua morte.

O corpo de Ana, que deixa uma filha, deve chegar em Apucarana no final da tarde desta segunda.

Quando George foi preso, a polícia acreditava em um crime de violência doméstica, porém, as investigações da Delegacia da Mulher e do Ministério Público, descobriram que o casal tinha um bom relacionamento.

“Ficou comprovado que de fato ele não quis atropelar a namorada, na época ele foi autuado por lesão corporal culposa, mas agora com a morte, vamos desclassificar o crime e agora ele pode responder por homicídio culposo com agravante por estar embriagado. Ficou comprovado que ele não queria atingir a namorada, mas sim fugir do local após se envolver em uma briga em uma lanchonete. Mas ele estava embriagado e fugiu, mesmo não sendo intencional, ele vai responder pelo crime”, disse o promotor.

A defesa do advogado emitiu uma nota, manifestando imenso pesar no falecimento da Ana Carolina.

“O acusado estava acompanhando a Ana no hospital e no momento do óbito, nesta madrugada, foi a última pessoa a se despedir da Ana. Então esse momento é pautado de muita dor e sofrimento para todos eles. Esperamos que Deus console o coração de todos os familiares e que cuide da filha menor da Ana. Desde a soltura do George, ele estava no hospital, ajudando-a nesse processo de recuperação pós cirúrgico. Ele, como os demais, está inconsolável com a notícia.
O George abdicou dos seus afazeres em Apucarana para cuidar da Ana em Curitiba, já fazia mais de 30 dias que ele estava com ela no hospital. Acredito que apesar do acidente, eles tiveram o momento deles nesse final da vida dela”, consta.

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