PRÓSTATA: No Sul o Paraná é o segundo com maior número de mortes pelo tipo de câncer

Conforme dados do INCA, quanto à mortalidade a Região Sudeste aparece com o maior número de casos no Brasil, em 2021, sendo os estados São Paulo (3.428), Minas Gerais (1.673) e Rio de Janeiro (1.448) com o maior número. Em seguida, vem a Região Nordeste com Bahia (1.407), Pernambuco (762) e Ceará (717) liderando em casos. A Região Sul aparece em terceiro lugar, destacando-se Rio Grande do Sul (1.291), Paraná (1.042) e Santa Catarina (534). Já a Região Norte apresenta Pará (395), Amazonas (194) e Tocantins (132) como os estados com mais casos. Por fim, a Região Centro-Oeste tem Goiás (516), Mato Grosso (252) e Mato Grosso do Sul (225) como os mais afetados.

  • NOVEMBRO AZUL

O mês de novembro é dedicado à conscientização e prevenção do câncer de próstata. Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece informação e atendimento com equipes multiprofissionais aptas a realizarem diagnóstico e acompanhamento. Além de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos e radiológicos, procedimentos cirúrgicos e tratamento em hospitais habilitados em oncologia. 

O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Mas existem situações que levantam um alerta para a doença. De acordo com o médico, dificuldade de urinar; demora em começar e terminar de urinar; sangue na urina; diminuição do jato de urina; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, são sinais de atenção para buscar uma unidade de saúde.

Prevenção como diagnóstico

Um levantamento do Inca mostra que o câncer de próstata ainda é o segundo tipo de câncer mais incidente na população masculina em todas as regiões do país, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Também é a segunda causa de morte por câncer nesse público. Conforme os estudos, no Brasil, estimam-se 1.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025. 

O preconceito ainda é um obstáculo para a prevenção do câncer de próstata. Mas para Frederico Galvão, de 43 anos, formado em Relações Internacionais, é importante deixar as preocupações de lado e colocar a saúde em primeiro lugar.

  • Histórico familiar

O médico Emir de Sa Riechi explica que o fator familiar não deve ser deixado de lado. “Homens com pais, tios e avós com câncer de próstata têm maior tendência, não quer dizer que vão ter câncer de próstata. Mas o que aumenta o risco é o fator familiar”, conta.

Anabolizantes

Mas, além disso, o especialista ainda destaca: “Também existe bem determinado que pode haver o risco de uso de hormônios, principalmente esteroides, anabolizantes. Ele não aumenta o risco, ele não produz o câncer de próstata, mas ele pode desencadear o processo mais precocemente”, alerta. Conforme Riechi, na fase avançada do câncer de próstata, pode ser diagnóstico sangramento através do esperma, que se chama hemospermia. “Esse é um diagnóstico já avançado. Então, os diagnósticos primários, iniciais do câncer de próstata, basicamente são sintomas urinários.”

O Inca informa que a idade é o principal fator de risco para o câncer de próstata, sendo mais incidente em homens a partir de 60 anos, bem como, obesidade para tipos histológicos avançados. Destaca-se também a exposição a agentes químicos relacionados ao trabalho, sendo responsável por 1% dos casos de câncer de próstata.

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