O quarto caso de febre amarela no Paraná em 2019 foi confirmado nesta quarta-feira (14) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
A pessoa infectada é de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O local de infecção ainda está sob investigação, conforme a secretaria.
O primeiro caso foi registrado em Antonina, no litoral do estado, no fim de janeiro. O local provável de infecção, segundo a Sesa, pode ter sido Guaraqueçaba, também no litoral.
Os outros dois são de Adrianópolis, na Regão Metropolitana de Curitiba, e foram classificados como autóctones – quando a infecção do vírus se dá na própria cidade.
Já o número de notificações passou de 38 para 115 em todo o estado. Porém, 43 foram descartadas como febre amarela. As 68 restantes estão sendo investigadas, informou a secretaria.
A morte de macacos, que serve como um indicador da circulação do vírus, ocorreu em 34 municípios paranaenses.
No entanto, a existência do vírus só está confirmada em Antonina, onde morreram os primeiros macacos, de acordo com a Sesa. Os animais não transmitem o vírus.
Vacinação
Todos os municípios do Paraná estão com indicação de vacinação, que é a única forma de prevenção da doença. A recomendação é para que todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos tomem a vacina, que só começa a fazer efeito dez dias depois da aplicação.
Outros cuidados também podem ser tomados. Como o período de maior incidência de febre amarela é no verão, a Sesa também orienta o uso de repelente, calças e camisetas de mangas longas, especialmente as pessoas que estão fora da indicação de vacina.
Idosos com mais de 60 anos, gestantes e mães em período de amamentação só podem ser vacinados com orientação médica.
Sintomas
Conforme a secretaria, os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal.
Fonte: G1