O presidente da CPI das Pirâmides Financeiras, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), anunciou que Ronaldinho Gaúcho e Assis, ex-jogadores de futebol, podem ser conduzidos coercitivamente caso não compareçam à próxima sessão da comissão, agendada para quinta-feira (24).
Ambos foram convocados para prestar esclarecimentos sobre a empresa 18K, de propriedade dos envolvidos, mas não compareceram. O relator da CPI, Ricardo Silva (PSD-SP), reforçou a possibilidade de condução coercitiva, afirmando que isso não se trata de status econômico, mas sim de colaboração com a investigação.
A defesa dos ex-jogadores havia apresentado um pedido de habeas corpus para evitar o comparecimento, e o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), assegurou o direito ao silêncio, porém, sem a dispensa da presença. Ronaldinho Gaúcho, Assis e Marcelo Lara são investigados por suspeitas de envolvimento em fraudes relacionadas a investimentos em criptomoedas, associados à empresa 18K Ronaldinho.
A empresa prometia altos retornos através de operações com moedas digitais, levantando suspeitas de funcionamento como uma pirâmide financeira, o que motivou sua convocação pela CPI.