A síndrome de burnout, que causa sintomas como esgotamento físico e mental em situações relacionadas ao trabalho, passou a ser classificada como questão de saúde pública no Brasil, além de ser incluída na lista de doenças ocupacionais.
A novidade faz parte do documento da Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS), e está em vigor no país desde o início da primeira semana do ano. A nova classificação, que segue a mesma da OMS, já contava como motivo de afastamentos e até mesmo aposentadoria, com respaldo do INSS e da justiça brasileira.
A partir da inserção do burnout no CID, os trabalhadores diagnosticados passam a ter os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários previstos para as demais doenças que mantém relação com trabalho. Aqueles que receberem o diagnóstico, terão o código da CID inseridos no atestado médico.
Sintomas
A síndrome é definida pela OMS como “resultante de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado”. A OMS esclarece que a síndrome de Burnout se refere especificamente a um fenômeno diretamente vinculado às relações de trabalho e não pode ser aplicada em outras áreas ou contextos de vida dos indivíduos.
Segundo o Ministério da Saúde, a síndrome de Burnout é um distúrbio emocional, que tem, como principais sintomas, o estresse, o cansaço extremo e o esgotamento físico.
Fonte: CNN Brasil