URGENTE: Falha em tornozeleira e risco de fuga motivam prisão de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente na manhã deste sábado (22) pela Polícia Federal (PF), em Brasília. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após o Centro de Monitoramento Eletrônico do Distrito Federal reportar uma interrupção técnica no sinal da tornozeleira eletrônica do ex-mandatário durante a madrugada.

Segundo fontes ligadas à investigação, o dispositivo teria apresentado uma “falha crítica de comunicação” às 00h08 de hoje. O relatório enviado ao STF indicou que a perda de sinal não foi apenas uma oscilação de rede, mas compatível com tentativas de rompimento ou bloqueio do mecanismo de rastreamento.

A falha técnica foi atribupida como gatilho, embora Bolsonaro cumprisse prisão domiciliar desde agosto. A decisão de Moraes destaca que o problema registrado no dispositivo foi o fator determinante para a conversão da pena em prisão preventiva.

No despacho, o ministro argumenta que o “apagão” no monitoramento, somado à convocação de uma vigília de apoiadores em frente ao condomínio do ex-presidente, configurou um cenário de “risco iminente de fuga”. Para o STF, a falha no equipamento teria sido acidental, mas parte de uma manobra para ocultar a localização exata do ex-presidente em meio à aglomeração de militantes convocada por aliados políticos.

Os agentes da PF chegaram à residência de Bolsonaro, no Jardim Botânico, às 06h20. O ex-presidente não ofereceu resistência e foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal.

A defesa de Bolsonaro contesta a versão de tentativa de fuga e alega que a interrupção no sinal da tornozeleira foi decorrente de problemas técnicos do próprio aparelho, e não de violação por parte do usuário. Advogados prometem recorrer da decisão ainda hoje, citando o estado de saúde delicado do ex-presidente.

Bolsonaro deve passar por audiência de custódia nas próximas horas e permanecerá à disposição da Justiça em uma sala de Estado Maior na sede da PF.

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