Loja de pisos é esvaziada: funcionários e clientes ficam no prejuízo

Funcionários e clientes afirmaram ter sido lesados após o proprietário desaparecer e o estabelecimento ser encontrado totalmente vazio (Foto: istockphoto)

Uma ocorrência registrada pela Polícia Militar na tarde desta segunda-feira (17) aponta um possível caso de estelionato envolvendo um comércio de pisos em Apucarana. Funcionários e clientes afirmaram ter sido lesados após o proprietário desaparecer e o estabelecimento ser encontrado totalmente vazio.

O atendimento foi realizado por volta das 13h, na Avenida Brasil, no Jardim Diamantina, onde funcionava a loja. Segundo o boletim de ocorrência, a equipe foi acionada por uma funcionária, que relatou que, ao retornar ao trabalho, encontrou o local completamente esvaziado.

A colaboradora contou que trabalhava no estabelecimento há cerca de um mês, junto com um vendedor. Ambos foram contratados por um homem que se apresentou como suposto gerente. Na última sexta-feira (14), eles foram dispensados por outro indivíduo, não identificado, que utilizava um número de telefone comercial com prefixo (43).

Nesta segunda (17), os trabalhadores voltaram ao comércio para receber os salários — que variavam entre R$ 1.900 e R$ 2.200 —, mas encontraram o prédio vazio. Todo o estoque teria sido removido entre os dias 15 e 16 de novembro. Nenhum dos dois funcionários recebeu o pagamento.

Além dos colaboradores, diversos clientes também relataram terem sido vítimas do golpe, após realizarem compras e não receberem os produtos. Somando os valores informados pelas vítimas presentes no local, o prejuízo ultrapassa R$ 5 mil. Eles apresentaram comprovantes de pagamentos que variam de R$ 273 até mais de R$ 2,2 mil.

Os funcionários afirmaram ainda que, na sexta-feira, o suposto gerente mencionou ter conseguido outro emprego e deixaria o comércio, atitude vista como suspeita.

Tentativas de contato com os indivíduos responsáveis pelo estabelecimento foram sem sucesso. Diante dos fatos, a PM registrou o boletim de ocorrência por estelionato, e orientou funcionários e clientes sobre os procedimentos cabíveis.

O caso segue sendo investigado.

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