O Grupo Pátria, vencedor do leilão do Lote 1 das concessões rodoviárias do Paraná, está organizando a casa para iniciar a operação do trecho que compreende 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais. A concessionária também já iniciou o processo de contratação de pessoal para atender as sete praças de pedágio. Foram abertas cerca de 800 vagas de emprego, com oportunidades para operadores de pedágio, atendimento ao cliente, técnicos de obras, motoristas, entre outras. Os interessados podem se inscrever aqui.
Na semana passada, a diretoria do Grupo Pátria apresentou ao governador Carlos Massa Ratinho Junior os planos para a contrato, que deve ser assinado no dia 26 de janeiro e tem validade de 30 anos. O trecho sob responsabilidade do grupo recebeu o nome de Via Araucária e foi o primeiro dos seis lotes do programa a ser leiloado. O segundo também já foi a leilão, sendo arrematado pelo Grupo EPR, que fará a gestão de 605 quilômetros de estradas nas regiões de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro. A assinatura do contrato será no dia 2 de fevereiro.
“O programa de concessões do Paraná é inovador e vai servir de modelo para todo o Brasil, além de resolver um problema histórico do pedágio no Estado. Fizemos um projeto que alia tarifa justa, muitas obras e transparência em todo o processo”, afirmou Ratinho Junior. “Com esse projeto redondo, temos uma boa expectativa com a atuação do Grupo Pátria e com as demais concessionárias que vão administrar as rodovias paranaenses, para tornar nossas estradas cada vez mais ágeis e seguras”.
A previsão é que a concessionária do Lote 1 invista R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. Segundo o planejamento, 75% dos investimentos serão feitos nos primeiros sete anos do contrato, entre 2024 e 2030. Isso inclui a implantação de 344 quilômetros de duplicações, 215 quilômetros de faixas adicionais, 32 quilômetros de vias marginais, 27 quilômetros de ciclovia, 63 viadutos e trincheiras, além de passarelas, passagens de faunas e outras obras.
A empresa também deverá arcar com aproximadamente R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante o período. Na apresentação feita ao governador, todos os serviços operacionais começam a funcionar assim que a empresa iniciar efetivamente as operações e cobrança do pedágio, o que deve ocorrer um mês após a assinatura do contrato.
Para isso, o Grupo Pátria já está trabalhando para melhorar a infraestrutura nesses locais, com a adequação das bases operacionais e das praças de pedágio, antecipação dos trabalhos dos itens de segurança viária, como o pavimento, sinalização e conservação das rodovias, além da aquisição de guinchos, ambulância e veículos operacionais que serão utilizados para atender os usuários.
AEN